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JOSÉ ANDERSON SOARES BARROS
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Avaliação de resíduo sólido como mulching alternativo e de agrofilmes na produção de alface na região semiárida de Alagoas
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Orientador : MARCELO CAVALCANTE
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Data: 30/12/2021
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A manta geossintética Soiltain DW® é utilizada em estações de tratamento de água, na filtração da água, tem vida útil de três meses, sendo, em seguida, descartadas em aterros sanitários. Por suas características, consiste em um resíduo sólido com potencial de uso agrícola, como cobertura do solo. Esta prática, conhecida como mulching, comum na plasticultura em regiões temperadas, reduz as perdas de água, a incidência de plantas daninhas e mão de obra. Porém, pode promover microclima no solo, principalmente em regiões tropicais e semiáridos, causando estresse às plantas. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a viabilidade técnica e econômica da manta geossintética Soiltain DW® como mulching alternativo e do uso de agrofilmes sintéticos na produção de alface cv. Veneranda em Arapiraca, região semiárida de Alagoas, Brasil. Foram realizados quatro experimentos entre junho de 2020 e março de 2021, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (manta geossintética, mulching de polietileno branco e preto, e solo descoberto) e cinco repetições. A viabilidade técnica das coberturas foi determinada a partir da avaliação, ao final de cada experimento, da temperatura do solo, stand e variáveis morfoagronômicas. Foram aplicadas as análises uni e multivariadas e de correlações de Pearson. Na análise da viabilidade econômica, utilizou-se indicadores, a partir dos fluxos de caixa entre receitas e despesas, receita bruta, receita líquida, índice de lucratividade e taxa interna de retorno. Observou-se efeito significativo (P<0,05) para interação Coberturas do solo x Épocas de plantio para todas as variáveis, exceto para a massa da raiz, indicando que estes fatores, juntos, promovem mudanças no comportamento da alface cv. Veneranda. As análises uni e multivariada evidenciaram a influência das coberturas do solo sobre a alface, nos quatro experimentos, indicando que o mulching branco promoveu condições favoráveis às variáveis morfoagronômicas avaliadas, promovendo as maiores produtividades em todos os ciclos (média 19,9 Mg ha-1). A temperatura é a variável resposta que mais exerceu influência negativa, principalmente sobre o stand em que manta geossintética e mulching preto apresentaram similaridade, devido a maior absorção de radiação solar e redução de stand. Existe atratividade econômica para todas as coberturas estudadas, pois há resultado que proporciona retorno econômico sobre o capital investido a partir do 2o ciclo de cultivo, quando há cobertura econômica do valor do investimento inicial e a cobertura da taxa mínima de atratividade. A análise econômica demostrou que a manta geossintética promoveu os menores custos operacionais efetivos, receitas líquidas intermediárias e lucratividade inferior somente ao mulching branco na soma dos quatro experimentos. Portanto, os quatro tratamentos avaliados são economicamente viáveis, destacando-se o mulching branco. A manta geossintética Soiltain DW®, resíduo sólido, por ser gratuito e reutilizável, poderá ser utilizada como mulching alternativo na alface cv. Veneranda, nas condições edafoclimáticas de Arapiraca/AL.
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THOMAS CORREIA LINS
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Lodo de esgoto como alternativa de fertilização agrícola para o município de Igaci - AL.
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Data: 25/11/2021
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No Brasil, geralmente, o lodo de esgoto é encaminhado para o aterro sanitário, comprometendo o tempo de vida útil dos aterros, por ocupar o local de outros resíduos sólidos domésticos. Tendo em vista a riqueza de nutrientes do lodo, e a sua reciclagem agrícola como alternativa técnica, econômica e ambientalmente segura, o presente trabalho desenvolveu uma técnica para a reciclagem agrícola do lodo de esgoto gerado pela estação de tratamento de esgoto do município de Igaci, escolhido por ter sua estação de tratamento de esgoto construída recentemente (agosto/2018). Os procedimentos metodológicos foram divididos em duas etapas, onde a primeira é realizada através do Sistema de Informações Geográficas (SIG), em que foram construídos mapas que mostram as áreas do município que podem ser aplicados o lodo de esgoto com fins agrícolas. Por último, o presente trabalho buscou calcular a dosagem de lodo necessária nas áreas agrícolas, para as principais culturas utilizadas no município. Com isso, pretende-se realizar a reciclagem do lodo de esgoto do município de Igaci, analisando os locais em que eles devem ser inseridos, e a dosagem necessária do biossólido para cada tipo de cultura que possa ser utilizada nas áreas agrícolas. Esse estudo possibilita uma boa gestão do lodo da estação de tratamento de esgoto do município de Igaci, favorecendo a recuperação dos solos e a otimização da agricultura.
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KARINNE JULIANA ALMEIDA TAVARES
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PARAMETRIZAÇÃO DE REVESTIMENTO CIMENTÍCIO COMPOSTO POR CONCHAS DE SURURU PARA USO RESIDENCIAL
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Orientador : AUREA LUIZA QUIXABEIRA ROSA E SILVA RAPOSO
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Data: 23/11/2021
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O processo de industrialização no mundo trouxe transformações positivas aos setores da vida humana, mas também trouxe modelo de produtividade, que cresce às custas da exploração desenfreada de recursos naturais, destacando a necessidade de se repensar os modelos tradicionais de fabricação. O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, desgasta reservas naturais, provocando a escassez de recursos e a indisponibilidade de matérias-primas. Como se não bastasse adotar modelo de extração predatório, que pouco considera impactos e passivos ambientais a longo prazo, a população brasileira sofre os reflexos negativos da industrialização, embasada em sistema produtivo linear. O ciclo extrativista do Sururu na região da Lagoa Mundaú no bairro do Vergel do Lago em Maceió - Alagoas, encontra-se estruturado em modelo linear de extração, em que toneladas das conchas do molusco são descartadas às margens do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba, em logradouros públicos, ocasionando impactos socioambientais à saúde pública e ao entorno urbano, além do desperdício de insumo passível de reutilização em modelo circular de produção. Este trabalho teve por objetivo parametrizar revestimento cimentício composto por conchas de Sururu para uso residencial. Este setor foi escolhido por ser um dos que mais extrai recursos da natureza e que apresenta altos níveis de desperdício nos processos. O produto parametrizado consistiu em aprofundamento investigativo de protótipo de placa cimentícia para piso, composto por conchas de Sururu, testado e aprovado nas funções físico-químicas e mecânicas, mas que necessitava de desenvolvimento nas características de design do produto, para que se constituísse em protótipo passível de produção em escala e disponibilização ao mercado. Trata-se de pesquisa aplicada, de natureza tecnológica, com abordagem quali-quantitativa. Quanto aos procedimentos metodológicos aplicados na pesquisa, o percurso investigativo foi dividido em 2 fases: Fase 1 – Referencial Teórico, composta por etapa única, com a Pesquisa bibliográfica e documental; e, Fase 2 – Pesquisa de Campo, composta pela Etapa 1 – Análise do protótipo de referência frente aos similares de mercado; Etapa 2 – Seleção dos critérios estético-formais e Identificação dos parâmetros técnicos e dimensionais restritivos nas Normas Técnicas Brasileiras; e, Etapa 3 – Modelagem paramétrica computacional e física do revestimento. Após seleção dos critérios, apropriados à caracterização das funções práticas e estético-simbólicas; e, definição dos parâmetros normativos, o design do produto foi testado em modelagem computacional no software Rhinoceros 3D versão 6, com o apoio da ferramenta Grasshopper®, para escolha da tipologia formal mais adequada, procedendo-se à modelagem física experimental, visando a definição do formato mais eficiente ao uso, considerando a aplicação em ambientes residenciais.
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MARCOS VINICIUS DO PRADO SILVA
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ESTUDO DA APLICAÇÃO DAS CINZAS PROVENIENTES DA QUEIMA DA FIBRA DO COCO EM CONCRETOS
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Data: 29/10/2021
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O Brasil destaca-se na produção mundial de coco, gerando cerca de 3,0 milhões de toneladas deste fruto por ano. Aproximadamente 80% do peso bruto do coco é considerado resíduo; que, por sua difícil degradação, grande volume e descarte inadequado, gera problemas ao meio ambiente. A casca do coco constitui-se em subproduto agrícola com alto potencial de aproveitamento; mas, com poucas ações de reaproveitamento implantadas no Brasil. A região Nordeste é a maior produtora de coco do país, sendo responsável por mais de 60% da produção nacional. Em Alagoas, os produtos agrícolas de maior ênfase, na região litorânea do estado, são a cana-de-açúcar e o coco, com destaque para o município de Coruripe, que têm produção superior a 20 milhões de cocos ao ano. O presente trabalho teve por objetivo analisar as características de cinzas geradas pela queima por combustão e degradação térmica em forno Mufla da fibra da casca do coco, visando à aplicação como adição mineral em concretos. A primeira fase da pesquisa foi dedicada à caracterização das cinzas, através dos ensaios de análise granulométrica, fluorescência de raios X (FRX), difração de raios X (DRX), análise termogravimétrica (TG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados obtidos no ensaio de granulometria demonstraram que as cinzas foram classificadas como material fino, passando 100% pela peneira 0,3 mm. No ensaio de FRX, percebeu-se que as cinzas produzidas por degradação térmica em Mufla a 400°C, nos tempos de 1h, 2h e 4h apresentaram os mesmos elementos químicos isolados, variando o percentual em função da mudança de temperatura, sendo os principais componentes químicos Potássio (K), Cloro (Cl), Cálcio (Ca), Silício (Si), Sódio (Na) e Ferro (Fe). A análise por DRX demonstrou, nas cinzas produzidas no forno Mufla com controle de temperatura (CFC-LAB), a presença dos compostos químicos: Nitrato de Potássio (KNO3), Cloreto de Potássio (KClO3), Quartzo (SiO2), Grafite (C) e Fosfato de Alumínio (AlPO4), variando os percentuais do composto associado à mudança de permanência no forno Mufla. Quanto à composição química por DRX da cinza produzida por combustão sem controle de temperatura (CFC-LIV), os principais compostos identificados foram: Cloreto de Potássio (KCl), Quartzo (SiO2) e Silicato de Cálcio (Ca2(SiO4)). Os ensaios tecnológicos no concreto das cinzas geradas por combustão e degradação em diferentes percentuais (0%, 3%, 5% e 7%), em substituição parcial à massa do cimento, demonstram que o abatimento do tronco de cone diminui quanto mais cinza for incorporada no traço, passando de 60 mm para 0 mm na maior substituição. A absorção de água por imersão foi maior, quanto maior o percentual de cinzas incorporadas, variando de 5,85% a 7,56% de absorção para as substituições de CFC-LIV; e, 8,31% a 9,92% de absorção para as CFC-LAB. As CFC-LIV apresentaram melhores resultados de resistência, com aumento de 12,19% em relação à resistência do traço de referência, quando houve substituição de 3% de cimento por cinzas; e, perda de resistência de 6,67% para substituição de 5%. Pelos resultados, pode-se concluir que existe viabilidade de usar as CFC-LIV como substituição parcial do cimento em até 5%. A CFC-LAB não apresentou resultados satisfatórios no concreto, com perda de resistência à compressão de até 59%, contudo a descoberta de Grafite (C) na CFC-LAB abre possibilidades de nova aplicação para a fibra do coco em estudos futuros.
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LAILA MOREIRA BACURAU
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Análise da viabilidade técnica do concreto autoadensável com adição de finos de subproduto cerâmico para produção de blocos intertravados
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Data: 20/09/2021
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A Construção Civil é uma área que apresenta grande potencial para absorver os resíduos gerados na sua própria cadeia, seja reutilizando ou reciclando, minimizando a exploração dos insumos naturais e a quantidade de resíduos. Pesquisas têm sido desenvolvidas no âmbito nacional e internacional visando à reciclagem de resíduos de construção e demolição, essas versam sobre aplicações em concretos, em especial em Concretos Autoadensáveis (CAA). Estes que além de dispensar energia para sua produção (adensamento), tem potencial para absorção de materiais que podem contribuir para a obtenção de suas características. Para alcançar a trabalhabilidade adequada sem acarretar na segregação dos seus componentes, o CAA necessita de maior quantidade de finos na sua composição. Neste contexto, surgiu a ideia de se utilizar o resíduo cerâmico em substituição parcial ao agregado miúdo, uma vez que esse material finamente moído, além de apresentar grande área específica, segundo Castro et al. (2017) apresenta atividade pozolânica. Este trabalho tem por objetivo estudar a viabilidade de desenvolvimento de blocos para pavimento intertravado, utilizando concretos autoadensáveis, com a substituição parcial dos agregados miúdos convencionais por agregados reciclados de cerâmica provenientes de resíduos de construção e demolição. Para avaliar qualitativamente os concretos autoadensáveis produzidos, os procedimentos descritos na NBR 15823:2010 (ABNT, 2010) foram observados, definindo as suas composições finais. Após a qualificação, foram moldados corpos de prova para a avaliação das propriedades no estado endurecido, sendo estes comparados ao concreto sem substituição do agregado miúdo. Em relação aos testemunhos fabricados, ensaios de absorção de água; análise visual e dimensional; e, resistência à compressão aos 28 dias foram realizados, seguindo a norma NBR 9781:2013 (ABNT, 2013). Foi demonstrada a viabilidade técnica da incorporação do resíduo cerâmico da Construção Civil, para produção dos blocos com CAA, em formulações com percentuais até 15% e de traço 1:3, sem restrições, pois atendeu a todos os parâmetros normativos estudados. O uso dos agregados reciclados de cerâmica na confecção de peças para pavimento intertravado mostrou-se como boa alternativa para o aproveitamento dos resíduos gerados no setor da Construção Civil, possibilitando menor consumo de agregados naturais e redução do impacto ambiental, causado pela disposição inadequada desses materiais.
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KADJA MONAYSA MENDONÇA DE PAULA
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As Reservas Ecológicas e o processo de recategorização de Unidades de Conservação no Brasil.
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Data: 08/09/2021
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As Unidades de Conservação (UC) são componentes de grande importância para as estratégias de conservação da biodiversidade, são áreas onde os processos ecológicos podem ocorrer sem maiores intervenções antrópicas, quando de proteção integral, e com possibilidade de compatibilização de usos, quando de uso sustentável. Criadas desde a década de 30, as UC brasileiras foram surgindo de acordo com dinâmicas e contextos específicos, seguindo uma lógica de categorização em função dos objetivos e funcionalidades de cada área. Ao longo do tempo, esse dinamismo que envolveu a criação das UC no Brasil, desencadeou a necessidade de pensar na recategorização de algumas dessas áreas, com a mesma justificativa que as criaram, para atender a suas funções e vocação. Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar como vem ocorrendo as recategorizações de UC no Brasil e de maneira mais específica caracterizar o panorama das Reservas Ecológicas (RESEC) brasileiras. Para tal, foi realizada uma Revisão Sistemática de Literatura (RSL), consultando três bases de busca (Researchgate, Pubmed e Repositório UFSC) além do Google Scholar e posteriormente uma busca pelas RESEC existentes no país, consultando dados oficiais do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e dos órgãos estaduais. Com a RSL foi possível identificar treze métodos distintos de recategorização aplicados no Brasil, havendo uma variação dos instrumentos utilizados em cada método, sendo o mais aplicado a implementação de um ato legal. Com a consulta nos dados oficiais acerca das RESEC, foi possível identificar o quantitativo de unidades já recategorizadas além das suas características como: área, objetivos de criação e domínio morfoclimático. Ainda, a partir do levantamento realizado na pesquisa e da necessidade de recategorização de duas RESEC no estado de Alagoas, foram elaborados uma proposta técnica e um protocolo, a fim de subsidiar o processo de recategorização dessas duas RESEC estaduais. Os processos elencados demonstram uma diversificação de fatores e métodos que justificam cada processo de recategorização, o que corrobora com a necessidade exposta no estudo de recategorizar as RESEC do estado de Alagoas.
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TAYS MYRELLE DE VASCONCELOS SIQUEIRA
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REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DE UMA AGROINDÚSTRIA A PARTIR DA COMPOSTAGEM
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Data: 26/07/2021
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O processo de modernização das atividades agropecuárias por meio do surgimento de novas tecnologias e maquinários resultaram em um substancial aumento da produção de agroindústrias e consequente incremento na geração de resíduos. Os resíduos gerados nas instalações de agroindústrias são classificados como resíduos agroindustriais devido à atividade que lhe deu origem. De forma geral, os resíduos necessitam de atenção especial quanto ao seu gerenciamento e manejo, desde a sua origem até a destinação final, pois são potenciais fonte poluidora dos recursos ambientais. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece como um de seus objetivos o reaproveitamento dos resíduos e classifica a compostagem como uma forma ambientalmente adequada de destinação final dos resíduos orgânicos. Isto posto, o presente trabalho teve como objetivo viabilizar o processo de compostagem como uma forma de reaproveitamento dos resíduos orgânicos vegetais gerados por uma agroindústria processadora de frutas para fabricação de polpas. Para isto foi feita a caracterização físico-química dos subprodutos gerados pela agroindústria para fins de dimensionamento de possíveis pilha de compostagem, como a proporção de diferentes resíduos a serem misturados. Também foi realizado o monitoramento de parâmetros fundamentais para a condução adequada do processo, os quais influenciaram a qualidade do composto orgânico final formado. Os resultados demonstraram que os parâmetros monitorados seguiram o indicado na literatura, bem como as análises laboratoriais do produto final formado sugeriram sua utilização como agente condicionador de solo contribuindo para a melhoria de suas condições físico-químicas e biológicas. Além disso, o processo de compostagem desenvolvido contribuiu com a diminuição substancial do volume de resíduos que seriam enviados ao aterro sanitário e com a ciclagem de nutrientes no solo.
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ANDRE LUIZ ARAUJO E SILVA
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UMA PROPOSTA DE PLANEJAMENTO DO MANEJO DO LODO DE ESGOTO DOMÉSTICO PARA FINS AGRÍCOLAS EM MARECHAL DEODORO - AL
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Data: 26/07/2021
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Tem-se tido uma preocupação maior com relação à poluição ambiental que é desencadeada pelo descarte de resíduos urbanos, especialmente o lodo de esgoto – (LE). Visto que quando são descartados diretamente na natureza, causam impactos ambientais significativos. Uma possibilidade de mudança deste cenário seria empregar o mesmo na agricultura, com a função de fertilizante e condicionador do solo. Utilizar o LE na agricultura é importante, porém de acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA nº 498, existem especificações para a aplicação do LE na agricultura, isto devido ele apresentar contaminação por patógenos. Portanto, o CONAMA aponta que o resíduo só poderá ser aplicado em áreas que sejam mecanizadas, ou seja, não fica permitido utilizá-lo em pastagens onde a parte comestível da planta esteja em contato direto com o solo. Além disso, a resolução estabelece a qualidade e a quantidade do lodo que pode ser utilizado no campo agrícola. O nome dado ao lodo de esgoto quando higienizado ou processado é biossólidos, sendo que apresenta características que permite a sua reciclagem de maneira racional e ambientalmente segura. Deste modo, o lodo é um resíduo desenvolvido no tratamento de efluentes e compõe fonte de matéria orgânica e também de nutrientes para as plantas auxiliando na agricultura quando aplicado no solo. Além de ser excelente para as plantas, a utilização do lodo dá uma destinação limpa a esse resíduo, contribuindo assim para a sustentabilidade ambiental, uma vez que quando vai parar em aterros sanitários acaba reduzindo sua vida útil e contaminando o lençol freático. Desta forma, quando empregado em solos agrícolas, os benefícios vão para o agricultor e para o meio ambiente, pois apresenta grandes benefícios como: incorporação de nitrogênio, fósforo, zinco, cobre, ferro, manganês e o molibdênio. Neste sentido, o presente trabalho teve como intuito avaliar o uso do lodo de esgoto doméstico para fins agrícolas na cidade de Marechal Deodoro em Alagoas apontando pontos importantes por meio de uma revisão bibliográfica com tópicos pertinentes ao tema, ou seja, é abordada a consequência do lixo no impacto ambiental; especificando algumas considerações a respeito da legislação ambiental no Brasil; quais os impactos ambientais que o lodo de esgoto causa; os desafios da agricultura com a utilização do lodo de esgoto; alguns aspectos legais da antiga resolução nº 375 e da nova resolução n° 498 e a viabilidade econômica da utilização de substratos para a produção agrícola.
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ELTON JOSE DA SILVA
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Monitoramento da Concentração de Dióxido de Enxofre no período de 12 meses no Povoado Machado no Município de Laranjeiras/SE
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Data: 26/07/2021
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A poluição atmosférica vem crescendo consideravelmente nas últimas décadas, gerando consequências para humanidade e meio ambiente. Os níveis de poluentes na atmosfera impactam diretamente a qualidade do ar e podem ser geradas por fontes estacionárias (indústrias, queima de lixo, emissões naturais, entre outros.) e fontes móveis (veículos automotores, aviões, trens, entre outros.). Este trabalho teve como objetivo monitorar por 12 meses a qualidade do ar, através do poluente dióxido de enxofre no povoado machado no município de Laranjeiras em Sergipe que fica a aproximadamente 18 km da capital Aracaju, sendo necessário identificar através de estudo de dispersão do poluente, locais para realização dos monitoramentos utilizando equipamento amostrador de pequenos volumes, determinar a concentração do poluente e comparar os resultados com os limites da legislação CONAMA no 491, de 19 de novembro de 2018, que dispõe de padrões da qualidade do ar. Para realização da pesquisa utilizou-se o estudo de dispersão de poluentes de uma indústria de cimentos da região, na qual foi elaborada através do software AERMOD View, que atende aos requisitos do órgão ambiental americano Environmental Protection Agency, sendo escolhido 4 pontos para realização dos monitoramentos, de acordo com a ABNT NBR 12979/1993–Atmosfera–Determinação da concentração de dióxido de enxofre pelo método do peróxido de hidrogênio. Os monitoramentos foram realizados em cada ponto com frequência de 6 em 6 dias, e o período monitorado ocorreu de abril de 2020 a março de 2021. Os resultados foram comparados com o limite padrão estabelecido de 24 horas de amostragem pela Resolução CONAMA no 491/2018, apenas o resultado da 3o amostragem do Ponto 04 – Fazenda Boa Luz com 130,96 μg/m3, apresentou resultado acima do limite de 125 μg/m3, fato que não se repete ao longo das demais amostragens realizadas no período. Comparando também os resultados que dispõe das médias equivalente a 1 ano, quando comparados com o limite padrão anual de 40 μg/m3 estabelecido pela Resolução CONAMA no 491/2018, os pontos 01, 02, 03 e 04, com suas respectivas concentrações 10,91 μg/m3, 17,54 μg/m3, 13,71 μg/m3 e 17,82 μg/m3, apresentam-se em conformidade.
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ENOQUE BATISTA DE LIMA NETO
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Avaliação da viabilidade técnica da substituição parcial do agregado por material particulado de painel de fibra de média densidade na fabricação de tijolos solo-cimento
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Data: 26/07/2021
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Existem diversas maneiras de reduzir os impactos ambientais causados pelo descarte incorreto dos resíduos gerados pelas indústrias, desde as abordagens teóricas voltadas para a reeducação dos profissionais, até as abordagens práticas onde se reavaliam processos e materiais utilizados. O objetivo deste trabalho foi propor alternativa ao descarte do material particulado de painéis de fibras de média densidade - MDF, proveniente de marcenarias, reaproveitando-o como agregado adicionado na mistura para a produção de tijolos ecológicos à base de solo e cimento. Para tanto, inicialmente, foi realizada revisão da literatura correlata em bases de dados para fundamentar a execução deste estudo. Para analisar a potencialidade do material particulado como substituição do solo, realizou-se a caracterização físico-química através da análise Granulométrica, Fluorescência de Raios X, Difração de Raios X, Termogravimetria e Microscopia Eletrônica de Varredura. Posteriormente, foram definidas as formulações para moldagem dos corpos de prova, substituindo, parcialmente, o solo pelas porcentagens de 0%, 2%, 4%, 6%, do material particulado de MDF. Os corpos de prova foram submetidos aos ensaios tecnológicos de resistência à compressão, absorção de água e perda de massa por imersão. A substituição parcial do solo pelo subproduto de MDF na confecção dos tijolos proporcionou diminuição da resistência à compressão, chegando a atingir média de 0,71 MPa para a formulação com 6% de material particulado de MDF. A absorção de água e a perda de massa por imersão, foram maiores para os tijolos com maior quantidade de partículas, quando comparado ao tijolo de referência. Com base nos resultados pode-se concluir que a utilização do material particulado de MDF na produção de tijolos ecológicos não se mostra viável, tendo em vista que todas as formulações apresentaram valores de resistência à compressão simples inferiores aos exigidos pelas Normas Brasileiras.
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KARLA DOS SANTOS PEDROSA DE ALBUQUERQUE
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PRÓPOLIS VERMELHA DE ALAGOAS UM DIAGNÓSTICO DAS ESFERAS AMBIENTAIS, SOCIAIS E TECNOLÓGICAS COMO ELEMENTO PARA CRIAÇÃO DE UM VALOR COMPARTILHADO E A RELAÇÃO COM AS ODSs
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Data: 23/07/2021
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A Própolis Vermelha de Alagoas – PVA, um produto diferenciado e de alto valor agregado, é produzido unicamente no Estado de Alagoas pelos fatores climáticos e ambientais dos seus manguezais e pela forma de produção, fato este que favoreceu a outorga do selo de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO) concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI. O objetivo do presente trabalho permeia a realização de um diagnóstico da Própolis Vermelha de Alagoas nas esferas ambiental, social e tecnológica para a criação do valor compartilhado correlacionando com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis - ODSs, relacionando os resultados para o negócio com o impacto gerados. A postura epistemológica do presente trabalho é positivista, com enfoque qualitativo e os instrumentos metodológicos fundamentar-se-ão na prospecção de dados, utilizando-se da pesquisa bibliográfica e documental iniciando pela Revisão Sistemática de Literatura – RSL da Própolis Vermelha de Alagoas guiando-se do protocolo estruturado para a realização do fichamento e sistematização dos dados, seguida do SURVEY de literatura da criação do valor compartilhado. Os artigos científicos foram consultados através das bases de dados: Periódicos Capes, Google Acadêmico, e Scielo; e os demais documentos no INPI, SEBRAE E IBGE e pesquisa exploratória. Os resultados apontam ações sistemáticas vinculadas à criação de valor compartilhado às unidades produtivas das apículas de Própolis Vermelha de Alagoas a partir do diagnóstico indexado em um único documento nas dimensões ambiental, social e tecnológica, utilizando-se da ferramenta matriz SWOT, um Manual da PVA foi constituído relacionando-o às ações vinculas aos ODSs, vinculando a contribuição da PVA aos objetivos do milénio e a sua relação com as respectivas metas, apresentando portanto um prognóstico essencialmente positivo para a atividade apícula da PVA. Com o presente trabalho pretende-se contribuir positivamente para a organização do setor correlacionando os ODSs contributivos da Própolis Vermelha de Alagoas (PVA).
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KADJA ANGELICA SILVA TAVARES
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Alteração espaço-temporal da paisagem em Brejo Grande-SE e Piaçabuçu-AL: uma análise partindo da carcinicultura.
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Orientador : DANIEL DE MAGALHAES ARAUJO
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Data: 23/07/2021
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Alteração espaço-temporal da paisagem em Brejo Grande-SE e Piaçabuçu-AL: uma análise partindo da carcinicultura.
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GILDENOR PEREIRA LEITE FILHO
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ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE MATERIAL PARTICULADO DE PAINEL DE FIBRA DE MÉDIA DENSIDADE E DE PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO PARA MATERIAL COMPÓSITO
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Data: 21/07/2021
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A concepção da Ecologia Industrial apresenta os requisitos para criação e/ou substituição de novos materiais e/ou produtos, tendo em vista às necessidades do ser humano e, em paralelo, às demandas de minimização dos impactos ao meio ambiente. Nos últimos anos, as grandes indústrias vêm substituindo os materiais tradicionais por materiais compósitos de baixo impacto ambiental, a partir do reaproveitamento de resíduos derivados dos processos e operações industriais. O que reforça a necessidade de requalificação desses insumos secundários para a geração de novos fluxos de materiais, que são descartados ou dispostos, de forma inadequada, por serem vistos como inerentes dos processos produtivos de origem, desde que suas propriedades físico-químicas sejam tecnicamente condizentes à reutilização pretendida nos diversos segmentos fabris. Esta pesquisa teve como objetivo analisar as características físico-químicas do material particulado de painel de fibra de média densidade (Medium Density Fiberboard, partículas de MDF) e do material particulado de plástico reforçado com fibra de vidro (partículas de PRFV) para estudo da viabilidade de material compósito de interesse ambiental. Para verificar a viabilidade técnica desses materiais particulados, foi realizada análise das características granulométricas, de microscopia eletrônica de varredura, termogravimétrica, de fluorescência de raios X, e, de difração de raios X. Os resultados das análises físico-químicas demonstraram que os subprodutos gerados das partículas de MDF e de PRFV constituem-se potenciais materiais para a fabricação de outros materiais e/ou produtos desenvolvidos tanto pela indústria moveleira quanto pela indústria do PRFV, destinados ao setor produtivo da Construção Civil.
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AGRIPINO EMANUEL OLIVEIRA ALVES
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ATIVIDADE INSETICIDA E REPELÊNCIA DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE EUCALYPTUS SOBRE Zabrotes Subfasciatus (BOHEMAN, 1833) E Sitophilus zeamais (MOTSCHULSKY, 1855).
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Data: 21/07/2021
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Armazenar alimentos é uma prática observada desde os primórdios da produção e exploração agrícola, é estratégia fundamental para garantir a alimentação da sociedade por certo período. Atualmente na agricultura, seja coorporativa ou familiar, o armazenamento é utilizado para garantir a qualidade do produto e comércio. Contudo, esses alimentos estocados e armazenados são alvos de pragas e insetos que comprometem a produção. Com isso, são necessárias medidas de controle e eliminação dessas pragas, por meio de diversos métodos, seja com controle químico ou biológico. Portanto, com este trabalho, objetivou-se analisar o potencial bioinseticida de óleos essenciais extraídos de genótipos de Eucalyptus para o controle de pragas do armazenamento da produção de grãos de feijão (Zabrotes Subfasciatus) e milho (Sitophilus zeamais), em condições laboratoriais, utilizando óleos essenciais de 4 genótipos de Eucalyptus (1249, 1250, 1277 e 0292). Os óleos foram testados na ação de repelência e as concentrações letais no controle das pragas. Os estudos de mortalidade por contato dos insetos praga, foram analisados 4 genótipos de Eucalyptus, com 3 concentrações diferentes sendo para Z. Subfasciatus (1%, 2%, 2,5%), e para Sitophilus zeamais (5%, 10%, 20%), mais um controle positivo e um negativo, com 10 repetições em blocos ao acaso. Para os estudos de ação repelente por chance de escolha sobre os insetos praga Z. subfasciatus e S. zeamais, foram testados óleos essências de 4 genótipos de Eucalyptus com 5 repetições para cada tratamento, em blocos inteiramente casualizados. Todos os óleos testados apresentaram ação repelente sobre os insetos e apresentaram eficiência na mortalidade dos insetos praga Z. subfasciatus e S. zeamais.
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CYNTHIA WANESSA SOUZA DO NASCIMENTO
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Conhecimento ambiental e sanitário das marisqueiras da laguna Mundaú, Alagoas – Brasil
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Data: 09/07/2021
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A pesca do sururu (Mytella falcata) é uma atividade de grande relevância econômica e social em Alagoas, tanto pela dependência das comunidades tradicionais para a sua sobrevivência, quanto pelo valor sociocultural deste organismo. Contudo, as atividades de pesca e processamento do sururu na laguna Mundaú ocorrem de maneira precária, os resíduos gerados na cadeia produtiva do molusco resultam, principalmente, em grandes quantidades de conchas que são dispostas de maneira irregular próximo aos locais de extração e comercialização. As conchas de bivalves acabam sendo um passivo ambiental por ser uma matéria prima que finda por ser descartada. Contudo, as conchas de moluscos podem ser aproveitados em diversos setores produtivos, como a construção civil, artesanato, agropecuária, entre outros. A pesquisa foi realizada com o objetivo diagnosticar o conhecimento ambiental e sanitário das marisqueiras do Vergel do Lago, Maceió-AL, antes e após intervenção educativa. Com a atividade educativa, foram abordados conteúdos sobre boas práticas de manipulação de alimentos e apresentado às possibilidades de reaproveitamento das conchas, além de disseminar uma técnica de produção de uma farinha de conchas como uma nova alternativa de renda. Antes da atividade educativa, as marisqueiras não associavam possíveis problemas oriundos da poluição a algo que pudesse prejudicar a comercialização do molusco e através da atividade educativa, foi possível reconhecer que 66,67% das marisqueiras foram capazes de relacionar os efeitos da poluição ambiental da laguna sobre a pesca e a qualidade higiênico-sanitária dos sururus, bem como entendem que o descarte inadequado das conchas é prejudicial. Ademais, as marisqueiras compreendem que o reaproveitamento das conchas poderia contribuir para a proteção do meio ambiente e para a promoção de novas formas de geração de renda, o que seria importante para a comunidade, visto que a atividade de mariscagem é a única fonte de renda para 78,57% e 42,86% delas lucram mensalmente entre R$ 200,00 e 400,00 reais com a atividade. Contudo, através da capacitação é possível promover a consolidação e ampliação de conhecimentos entre as marisqueiras e, a implementação da tecnologia social através da produção de farinha de conchas que possibilita uma nova reestruturação da cadeia produtiva do sururu, fortalecendo novas perspectivas de renda para as marisqueiras e diminuição dos impactos socioambientais.
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ANA MARIA EDIVIA SILVA DOS SANTOS
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Limnoperna fortunei :impactos negativos e medidas de controle da macroincrustação nos sistemas de adução e abastecimento de água no sertão alagoano
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Data: 02/07/2021
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O mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei, Dunker, 1857) é uma espécie invasora originária da China que vem desde o final da década de 90 causando impactos sem precedentes em setores que desenvolvem atividades econômicas relacionadas ao uso da água no Brasil. Neste contexto, apresenta-se este trabalho que tem como objetivo central confirmar a presença e levantar os impactos negativos em razão de sua a invasão nos sistemas de captação e adução de água bruta da Companhia de Saneamento de Alagoas - CASAL, no Sertão do Estado, registradas desde o ano de 2016 a 2019. Em vista disso, realizaram-se semestralmente medições dos parâmetros físico-químicos da água: temperatura, pH, condutividade, turbidez, concentração de cálcio e sólidos suspensos totais, nos mananciais afetados, que demonstraram resultados propícios à permanência da espécie no meio, confirmado pelos resultados de amostragem quantitativa de indivíduos e de medição de densidade populacional, nas tubulações dos sistemas de abastecimento público de Barragem Leste (Delmiro Gouveia) e Xingó (Piranhas), por apresentarem indivíduos majoritariamente com tamanho médio entre 11 a 20 mm de comprimento tanto nos mananciais de captação de água bruta, presos a substratos submersos consolidados ou não, como também nos equipamentos e tubulações destes sistemas. A classificação das incrustações encontradas nos sistemas invadidos auxiliou na montagem de um cronograma de controle populacional, sendo adotados métodos mecânicos, químicos e físicos, escolhidos conforme a acessibilidade de materiais, equipamentos e mão-de-obra disponíveis na Companhia. A limpeza por raspagem mecânica aplicada individualmente mostrou que as incrustações retornavam após 25 a 30 dias de uso do método. A utilização de pastilhas de ácido tricloroisocianúrico e grãos de dicloroisocianurato de sódio nas tubulações apresentaram efeito por períodos de 30 a 90 dias. O uso de ondas eletromagnéticas, utilizado individualmente não se mostrou eficiente na remoção das incrustações, sendo que quando combinado aos métodos químicos e ao mecânico por jateamento à alta pressão, removeu as incrustações das tubulações permanecendo livre por um período aproximado de 24 meses. Estes procedimentos contribuíram para a elaboração de um manual de controle às incrustações como suporte para subsidiar a CASAL no combate às macroincrustações.
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CAMILA ACIOLI MARINHO
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Uma análise das boas práticas de ecoinovação em pequenas e médias empresas brasileiras
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Data: 07/05/2021
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A ecoinovação é uma temática emergente e tem avançado ainda mais na esteira dos negócios de impacto socioambientais e no estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esse movimento ecoou nas pequenas e médias empresas (PME) estimulado pelo desenvolvimento de novos modelos de negócios que integrem a inovação e a sustentabilidade em seus processos de decisão. A presente pesquisa visou analisar as boas práticas de ecoinovação adotadas em PMEs. O proceder metodológico adotou uma combinação multimétodo que teve como ponto de partida uma revisão sistemática de literatura (RSL) para identificar quais são as dimensões, categorias e variáveis relacionadas às boas práticas adotadas em PMEs internacionais que, em seguida, foram adaptadas para coleta e análise de dados colhidos a partir de PMEs brasileiras e de um estudo de caso único em uma pequena empresa alagoana que obteve destaque nas suas boas práticas ecoinovadoras. Foi possível concluir que há ainda lacunas sobre a temática no mercado de pequenos negócios, assim como falta conscientização das empresas para adotar práticas ecoinovadoras, que vão além do marketing e do âmbito organizacional.
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MARLOS ALAN PEREIRA SANTOS
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Implementação de um plano de gestão de resíduos eletroeletrônicos para cidades de pequeno porte: uma pesquisa-ação em Santa Luzia do Norte-AL
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Data: 30/04/2021
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A presente pesquisa teve como finalidade a elaboração e a implementação de um plano de gestão de resíduos eletroeletrônicos adotando a metodologia da pesquisa-ação para justapor o desenvolvimento técnico com o científico na resolução de um problema prático, que envolveu o descarte inadequado de lixo eletrônico no contexto de um município de pequeno porte, ambientado em Santa Luzia do Norte-AL. O percurso metodológico foi delineado em três ciclos: i) identificação do problema; ii) reconhecimento e planejamento e iii) implementação, sendo que os dois primeiros foram ciclos preliminares, que visaram revelar e diagnosticar o problema estudado, e o último foi de intervenção, pois o resultado foi uma resolução abrangente do problema a partir de entrevistas com gestores públicos municipais, levantamento de dados junto a população e envolvimento de uma vila de pescadores a fim de colher opiniões e sugestões da própria comunidade para implementação do plano municipal. Os resultados alcançados foram a implementação de 03 (três) pontos de coleta em pontos estratégicos da cidade e o recolhimento de 395,6 kg de resíduos. Obteve-se como produto técnico-tecnológico um Plano de Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos (PGREE), que só foi possível após o firmamento de dois Acordos de Cooperação Técnica entre a Prefeitura Municipal de Santa Luzia do Norte/AL, o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e a empresa Bio Digital, culminando nas ações de conscientização da população a partir desta pesquisa acadêmica, em parceria com o Poder Público, no enfrentamento dos problemas ambientais devido ao descarte inadequado de resíduos eletroeletrônicos.
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GIOVANNA VASCO TEIXEIRA
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Viabilidade ambiental e socioeconômica da adoção de coleta seletiva no município de Arapiraca/AL
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Data: 20/04/2021
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O presente trabalho trata da análise de uma alternativa prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PNSB) que é o manejo sustentável dos resíduos sólidos urbanos (RSU), um dos grandes desafios atuais enfrentados pelos municípios. A coleta seletiva é uma das soluções sustentáveis para a diminuição e reaproveitamento dos resíduos, todavia, ainda não foi adotada pela maioria dos municípios brasileiros. Dessa forma, essa dissertação tem como objeto de estudo analisar a viabilidade ambiental e socioeconômica da adoção de coleta seletiva no município de Arapiraca, Alagoas. Realizou-se a caracterização da situação atual do setor de resíduos sólidos de Arapiraca por meio da obtenção de dados a partir de fontes bibliográficas, realização de entrevistas e consulta a contratos e outros documentos técnicos. Para avaliar os aspectos socioeconômicos foi calculado os custos para estruturação de uma coleta seletiva que contemple todo os catadores de material reciclável registrados em Arapiraca e os custos de funcionamento desse sistema de coleta, que foram estimados considerando dois cenários: com e sem o apoio financeiro da prefeitura. Já a análise da viabilidade ambiental se deu pela estimativa das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) provenientes do consumo de combustível da coleta e da decomposição associada à destinação dos RSUs. Constatou-se, portanto, que para a estruturação do sistema de coleta seletiva seria necessário um investimento estimado em R$ 641.975,00. O custo mensal de manutenção desse sistema, estimado em R$ 275.934,43, poderia ser coberto com a comercialização de cerca de 362,4 toneladas de material reciclável presente no RSU de Arapiraca. Frente aos custos do sistema atual de coleta e destinação de RSU, a adoção da coleta seletiva poderia gerar anualmente uma economia para os cofres públicos municipais de R$ 1.016.220,14, no cenário sem apoio financeiro do poder público municipal, ou de R$ 404.116,62, no cenário com apoio da prefeitura. Dessa forma, a adoção da coleta seletiva pelo município de Arapiraca se mostra viável sob aspectos socioeconômicos, pois além ocasionar a diminuição de gastos para o município, garantiria a inserção formal dos catadores na cadeia produtiva da reciclagem, promovendo a inclusão social de pelo menos 180 famílias através da geração de emprego e renda. Com relação aos aspectos ambientais, em um cenário com coleta seletiva em que todo o resíduo potencialmente reciclável fosse destinado a reciclagem, além de aumentar a vida útil do aterro no qual o RSU é atualmente destinado na totalidade, reduziria em até 32,1% as emissões de GEE, evitando a emissão de até 312.538,8 toneladas de CO2e para a atmosfera em um período de 10 anos. Mesmo considerando um cenário em que fosse destinado aos catadores apenas a quantidade de RSU suficiente para a manutenção do sistema de coleta seletiva, haveria uma redução de 4,5% das emissões de GEE, evitando a emissão de cerca de 45.283,2 toneladas de CO2e em 10 anos.
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ANGELICA KELLY DOS SANTOS PIMENTEL RIBEIRO
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A GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO MACEIÓ: diagnóstico e análise para elaboração de um plano de gestão.
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Data: 27/01/2021
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A atividade da construção civil vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas tendo como consequência a geração de grandes volumes dos resíduos da construção civil (RCC). Este resíduo vem causando sérios problemas ambientais, sanitários, econômicos e sociais, uma vez que, parte deles é depositado clandestinamente em áreas públicas. Este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico dos resíduos de construção civil gerados na cidade de Maceió; bem como identificar a gestão atual de RCC, mapear as áreas de deposição desses resíduos, realizar estimativa de geração e composição gravimétrica dos RCC. Este diagnóstico servirá como base para a elaboração futura de um PMGRCC para o município. A metodologia compreendeu entrevistas aos órgãos municipais, geradores, transportadores e receptores para identificar a gestão atual; mapeamento dos pontos de acúmulo de resíduos com uso de ferramentas como GPS, Google Earth e Q-Gis; aplicação da metodologia de Pinto (1999) para estimar a geração de RCC; e ensaios de campo na Central de Tratamento de Resíduos de Maceió (CTR) para composição física. Os resultados possibilitaram identificar a carência de fiscalização juntos aos agentes geradores, a importância de usinas de reciclagem de RCC, e a falta de controle do volume de RCC gerados e coletados, trazendo como consequência o descarte irregular. Foram mapeados 105 pontos de descarte irregular com predominância de RCC, e identificado a existência de apenas 5 ecopontos, o que claramente é insuficiente para atender a população. Estima-se que Maceió gera 817,6 t/dia de RCC, o equivalente a 0,8 kg/hab/dia. Deste total, 82% é composto por resíduos de Classe A e 15% classe B, os 3% restante inclui resíduos Classe C, D e outros. O conhecimento da situação RCC, e o planejamento de políticas de desenvolvimento sustentável, torna-se indispensável para o município de Maceió se adequar aos critérios, diretrizes e procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 307, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); bem como atender ao disposto em uma das metas do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), que é a elaboração do PMGRCC.
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