Projeto Político Pedagógico

Instituição: Instituto Federal de Alagoas (Ifal) – campus Murici Tipo de Curso: Superior de Tecnologia

Nome: Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio Local do Curso: Campus Murici

Turno: Noturno

 Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

 Grau Conferido: Tecnólogo/a em Gestão do Agronegócio Modalidade: Presencial

 Data do Início do Curso: 2024.1

 Turno: Noturno

 Carga Horária Presencial: 1.866,66 H.R.

 Carga Horária a Distância: 633,33 H.R.

 Prática Extensionista Integrada ao Currículo (Peic): 262,5 H.R. Carga Horária Total do Curso: 2.500 H.R.

 Duração: 6 semestres

 Prazo Máximo para a Integralização: 12 semestres

Quantidade Total de Vagas: 40 (quarenta) por turma

Periodicidade da oferta: Semestral

Código CineBrasil: 0413G09 – Gestão do Agronegócio

Ocupações CBO associadas: 1421-05 - Gerente Administrativo e 2221-05 - Tecnólogo de Engenharia Rural.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio pretende formar profissionais com o perfil de:

 

● Ter uma visão sistêmica para administrar processos do agronegócio em todos os níveis de produção, incluindo os de base agroecológica, viabilizando soluções tecnológicas competitivas eficientes;

 ● Dominar processos de gestão e autogestão de cadeias produtivas do setor, para realizar prospecção de novos mercados e analisar sua viabilidade econômica;

 ● Detectar e implementar modificações nas organizações em função do tempo e características de cada sistema do Agronegócio;

 ● Desenvolver criatividade para inovar e ser empreendedor, tomando decisões corretas, destacando atitudes que viabilizem economicamente as organizações como propriedades de base familiar e agroecológica, empresas e cooperativas;

 

● Entender e mensurar os fatores políticos, sociais, econômicos, ambientais e institucionais para propor políticas públicas em agronegócio e esboçar alternativas de captação de recursos e gerenciamento moderno e competitivo das cadeias produtivas multissetoriais, focando o desenvolvimento sustentável;

  • Planejar e executar projetos sustentáveis para otimização e uso racional de recursos, dentro de um ambiente de crescente inovação tecnológica no setor agropecuário;

 ● Desenvolver raciocínio, síntese de ideias e análise de conjunturas, pesquisas e estudos de mercados nacionais e internacionais;

 ● Possuir autonomia intelectual, com a compreensão da necessidade de continuidade, desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional;

 ● Atuar com ética e liderança para motivar e gerenciar pessoas, respeitando a individualidade e, ao mesmo tempo, estimulando uma cultura coletiva.

 

 

O/A egresso/a do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio do Ifal, campus Murici, caracteriza-se em um/uma profissional com competências, habilidades e atitudes que procuram viabilizar e/ou buscar caminhos, estratégias e soluções tecnológicas, inovadoras e institucionais que reforçam a competitividade, e a gestão e autogestão eficientes nas cadeias produtivas do Agronegócio na economia para o desenvolvimento local e regional. Além disso, a visão sistêmica desse profissional permite o desenvolvimento de ações dentro das relações contratuais, de dominância, de liderança, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Há também envolvimento em financiamento, assistência técnica, informações de mercado, de logística, dentre outros.



Considerando o objetivo do curso de Tecnologia em Gestão do Agronegócio, as metodologias utilizadas no desenvolvimento do curso buscam proporcionar o compartilhamento de informações, a reflexão crítica e a construção de conhecimento a partir da interação entre docentes e discentes, bem como pelo protagonismo conferido ao alunado na construção de sua formação.

 O que instiga a formar profissionais com competência e com finalidade cidadã, diante de uma perspectiva humana e autônoma dos sujeitos desse nível de formação, é a contribuição para o fomento do desenvolvimento local e regional de mudança e oportunidade de avanço, bem como para o fortalecimento da função social desta instituição de ensino.

 Desta forma, é essencial que se requeira como fundamento uma concepção de ensino capaz de reconhecer a realidade, analisar criticamente e reflexivamente essa realidade para, a partir de então, agir para transformar ou direcionar um caminho de mudanças sociais.

 

Nessa direção, a importância de uma práxis fundada no diálogo, bem como uma metodologia que possa trazer sentidos, significados na sua relação entre teoria e prática, possibilita uma contribuição na construção de saberes necessários à formação da/o tecnóloga/o em Gestão do Agronegócio, tendo em vista não apenas a construção de conhecimentos técnicos acadêmicos, como também numa educação pautada numa visão crítica.

 Assim, o Projeto Político Pedagógico Institucional do Ifal (2013, p.49) expressa que “é necessário, portanto, ressignificar a concepção de educação pautada numa visão crítica de forma que a articulação da dimensão profissional com a dimensão sócio-política seja oportunizada.”. Dessa forma, o documento cita a importância de um ensino pautado numa dimensão de formação do sujeito social articulado com o lugar onde vive, possibilitando uma compreensão crítica do meio.

 Tendo em vista esse pressuposto, a opção por uma graduação tecnológica ampara-se não somente na ênfase do saber-fazer, mas na práxis, ou seja, açãoreflexão-ação, numa perspectiva metodológica participativa. A finalidade é conjugar a ação educativa dentro dos princípios previstos na legislação que regulamenta a educação pública no país.

 Para isso, o currículo do curso busca contemplar as competências e habilidades profissionais necessárias para o alcance da habilitação objetivada para o perfil profissional. O processo de ação-reflexão-ação busca desenvolver habilidades críticas e reflexivas nas/os estudantes, por meio de um processo de aprendizagem contínuo e dinâmico.

 Esse tipo de abordagem possibilita uma articulação entre conhecimento, habilidades e valores nos diferentes níveis de dificuldades, privilegiando os princípios da contextualização, da interdisciplinaridade e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. De acordo com Projeto Político Pedagógico (2013) Institucional do Instituto Federal de Alagoas:

O aprimoramento da relação entre ensino, pesquisa e extensão torna-se um imperativo no sentido de que a prática pedagógica, de fato, viabilize a compreensão crítica da realidade, tão necessária à promoção do desenvolvimento sustentável e transformação da sociedade (2013, p. 57).

Ainda em conformidade com o que postula o Plano de Desenvolvimento Institucional do Ifal (PDI 2019-2023), uma premissa essencial no Ifal é a articulação de níveis e modalidades de ensino, possibilitando a verticalização da educação básica à educação profissional e superior, com vistas ao desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. Nessa perspectiva,

A graduação e a pós-graduação são canais imprescindíveis para o aprofundamento do diálogo com as demandas sociais, uma vez que, além de oportunizar a formação (cursos superiores de tecnologia, licenciaturas, bacharelados, especializações, mestrados e doutorados), trazem a pesquisa e a extensão como possibilidade de intervir de forma autônoma na sociedade (Ifal, 2019, p. 85).

Entende-se, assim, que os estudos e pesquisas desenvolvidos no âmbito da graduação devem extrapolar os limites da Instituição e permitir que o conhecimento teórico seja atrelado à identificação das necessidades da comunidade e com intervenção direta para trazer benefícios no que concerne à qualidade de vida das pessoas, na contribuição com o desenvolvimento da região. Do mesmo modo, enquanto instituição pública, deve institucionalizar e integrar a pesquisa e a extensão para a prestação de serviços à comunidade.

Com o objetivo de formar o/a Tecnólogo/a em Gestão do Agronegócio, as/os discentes serão estimuladas/os junto com um/a professor/a desenvolver projetos de pesquisa, inclusive concorrendo a bolsas de iniciação científica em agências de fomento como Fapeal, CNPq, Ifal Pibic, Ifal Pibiti e apresentá-los em eventos acadêmicos e científicos, locais, regionais, nacionais e internacionais, complementando o aprendizado e estimulando a inovação científica. As ações de pesquisa constituem um processo educativo para a investigação e para o empreendedorismo, visando à inovação e à solução de problemas sociais, científicos e tecnológicos. As atividades de pesquisa têm como objetivo formar recursos humanos para a investigação, a produção, o empreendedorismo e a difusão de conhecimentos culturais, artísticos, esportivos, científicos e tecnológicos, sendo desenvolvidas em articulação com o ensino e a extensão, ao longo de toda a formação profissional.

Ademais, durante a formação do/a Tecnólogo/a em Gestão do Agronegócio, as/os discentes serão estimuladas/os a desenvolver projetos de extensão, inclusive concorrendo a bolsas de extensão, bem como apresentá-los em eventos acadêmicos e de extensão, locais, regionais, nacionais e internacionais, complementando o aprendizado e estimulando a divulgação do conhecimento gerado e trabalhado no Ifal. A extensão estabelece o elo entre a instituição e a sociedade. O objetivo é a troca de saberes entre os dois segmentos, onde a comunidade se beneficia com o resultado das atividades extensionistas, e ao mesmo tempo retroalimenta as práticas de ensino e pesquisa a partir das necessidades da comunidade. As atividades de extensão, sendo inter, multi e transdisciplinares, incentivam a inovação, fomentando o conhecimento técnico aplicado, próprio dos Institutos Federais de Educação.

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é uma premissa fundamental na construção de um ensino superior de qualidade, e sua articulação com o curso busca garantir uma formação completa e integrada aos/às estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio.

 Essa indissociabilidade significa que o ensino, a pesquisa e a extensão devem estar integrados e interdependentes, de forma a promover uma formação mais completa e contextualizada aos/às estudantes. Dessa forma, a articulação do curso com essas três áreas é essencial para uma formação de excelência.

 No ensino, essa articulação se dá pela adoção de metodologias de ensino que estimulem a pesquisa e a extensão, como projetos integradores e atividades práticas. Por sua vez, a pesquisa proporciona o aprofundamento do conhecimento e a formação de pesquisadoras/es capacitadas/os e críticas/os, que podem contribuir para o desenvolvimento do agronegócio por meio de inovações tecnológicas e soluções para problemas da área.

 A extensão permite que o conhecimento produzido no Ifal seja levado para a comunidade, de forma a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região. Além disso, a extensão também permite que o Ifal se aproxime da comunidade e estabeleça uma relação de cooperação mútua, contribuindo para uma formação mais cidadã e comprometida com a sociedade.

 Assim, a articulação do curso com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é fundamental para a formação de uma/um profissional capacitado/a e comprometido/a com o desenvolvimento do agronegócio e da sociedade como um todo.

 Além da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, o curso possibilita a adoção de tecnologias educacionais e tecnologias assistivas para o ensino têm por objetivo atender às demandas da nova geração de estudantes, que têm uma relação mais próxima e familiar com essas ferramentas tecnológicas. Além disso, a inclusão digital e assistiva para estudantes com deficiência é um método importante para garantir a igualdade de oportunidades e acesso à educação.

 A adoção de tecnologias educacionais utilizadas são as plataformas virtuais de aprendizagem, como o Moodle, até o uso de aplicativos, jogos educativos, vídeos e outros recursos digitais que podem tornar o processo de ensino mais interativo, dinâmico e interessante para as/os estudantes, e adaptáveis às necessidades específicas de cada discente.

 A importância de integrar essas tecnologias nos processos de ensino, se dá pela possibilidade de ampliar o alcance e a efetividade da educação, tornando-a mais inclusiva, acessível e adequada às demandas e necessidades da nova geração de estudantes.

 O projeto pedagógico do curso busca integrar o ensino às tecnologias tradicionais (computador, softwares, tablets, drones etc.) e específicas (relacionadas aos componentes do curso) para formar um profissional humano, autônomo, ético, crítico e comprometido com a sociedade. Dessa forma, são adotadas metodologias de ensino que englobam pesquisa, extensão, resolução de problemas, estudos de caso, visitas técnicas, simulações, oficinas e outras práticas que estimulam a capacidade analítica e as habilidades requeridas pelo perfil profissional. O curso valoriza ainda a flexibilidade curricular, com atividades teóricas e práticas como projetos integradores, simulações e jogos, que promovem a pesquisa como princípio educativo e a extensão como parte do currículo. A indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão é um dos pilares do curso, que busca articular teoria e prática de forma reflexiva para conectar a formação acadêmica com a atuação profissional.

As atribuições da coordenação do curso são indicadas na Regimento Geral de 2018 do Ifal e nas Resoluções 21/21 e 22/21 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão:

 I - Coletar sugestões e elaborar um Plano de Trabalho Anual de Metas, delimitando a sistemática de atuação a ser assumida no desenvolvimento das atividades próprias da Coordenação e do Colegiado de Curso, ao final de cada ano letivo, avaliar essas ações, sugerindo medidas que visem ao seu aperfeiçoamento

 II – Representar a coordenação nos seguintes órgãos colegiados:

 a) Participa e preside o NDE;

 b) Participa e preside o colegiado do curso;

 III – Propor projetos básicos para aquisição de livros e materiais para o curso;

 IV – Atuar na Gestão do Câmpus, participando, semanalmente, das reuniões de gestão.

 V – Supervisionar os processos de acompanhamento da prática como Projetos Integradores, e TCC como componentes estruturais dos Cursos.

 VI – Supervisionar a adequação dos espaços acadêmicos às propostas estabelecidas no Projeto Pedagógico do Curso.

 VII – Encaminhar solicitações de otimização da utilização dos espaços acadêmicos e de aquisições para melhorias do curso.

 VIII – Coordenar, em conjunto com os professores, com o NDE e com a bibliotecária, periodicamente, o levantamento da necessidade de livros, periódicos e outras publicações, em meio impresso e digital, visando a equipar a biblioteca para atender, de forma consistente, às referências constantes no projeto de curso.

 IX – Propor e encaminhar, em conjunto com o Departamento de Ensino, ações de acompanhamento do estudante visando à redução da evasão e reprovação.

 X – Estruturar, conduzir e documentar as reuniões de curso, de caráter acadêmico, assim como as reuniões do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado de Curso, dando publicidade às deliberações.

 XI – Nortear todas as ações pelo Projeto Pedagógico de Curso, garantindo a formação do estudante conforme o perfil do egresso proposto.

  XII – Acompanhar a realização das atividades dos docentes nas diversas atividades do curso.

 XIII – Zelar pela implementação e reposição das atividades acadêmicas de seus cursos.

 XIV – Acompanhar o cumprimento das atividades e decisões estabelecidas coletivamente nas reuniões de curso.

 XV – Acompanhar academicamente, e avaliar, continuamente, junto ao colegiado de seu Curso e NDE, a elaboração e execução do projeto pedagógico e propor, quando necessário, sua modificação, realizando os encaminhamentos para implementar as alterações.

 XVI – Coordenar a divulgação do Projeto Pedagógico de Curso, sempre na versão atualizada e aprovada, mantendo a disponibilização no site.

 XVII – Propor a criação e reformulação de regulamentos e procedimentos para as atividades no âmbito do curso.

 XVIII – Prestar orientação e apoio ao corpo discente e docente, no que se refere ao bom andamento escolar, na execução dos regulamentos, normas, direitos e deveres. XIX – Definir, a cada período letivo, a demanda dos componentes curriculares a serem ofertados no período seguinte, inclusive na oferta de cursos de férias.

 XX – Definir, junto aos Coordenadores e aos docentes dos cursos, a distribuição das disciplinas que caberão a cada um, a cada final de ano/semestre letivo.

 XXI – Zelar pelo preenchimento regular dos diários pelos professores.

 XXII – Acompanhar o cumprimento do calendário acadêmico e dos prazos para a entrega dos registros de frequência, conteúdos trabalhados e rendimento dos estudantes à Coordenação de Registro Acadêmico.

 XXIII – Avaliar, junto ao colegiado do Curso os processos de aproveitamento de estudos, extraordinário aproveitamento de curso, trancamento, transferência externa, reopção de curso, equivalência, e demais encaminhamentos da Coordenação de Registro Acadêmico, dando parecer a eles.

 XXIV – Promover e propor pautas para formação continuada, zelando pela melhoria dos processos de ensino e aprendizagem, tais como eventos e cursos extracurriculares.

 XXV – Garantir o arquivamento das atas das reuniões de Curso, Colegiados e Núcleos ao final de cada período letivo.

  XXVI – Participar da avaliação de estágio probatório dos professores sob sua coordenação, bem como nas avaliações de progressão.

 XXVII – Atuar, majoritariamente, no horário de funcionamento dos Cursos e publicar os horários para ciência da comunidade escolar.

 XXVIII – Responder pelo Curso, junto às instâncias de avaliação, especialmente o INEP e a CPA, tomar ciência, divulgar resultados e promover, junto à direção, Núcleos e colegiados a discussão de propostas para melhorias.

 XXIX – Atender aos prazos de inserção dos dados dos Cursos no Sistema e-Mec, quando cursos superiores.

 XXX – Responsabilizar-se pela preparação, acompanhamento, organização, instrução e apoio em avaliações externas, tais como o processo de Reconhecimento do Curso.

 XXXI – Estimular a promoção e participação do curso em eventos acadêmicos, científicos e culturais.

 XXXII – Corresponsabilizar-se pelo patrimônio do câmpus utilizado no curso. XXXIII – Apoiar a criação das entidades de organização estudantil.

 XXXIV – Apoiar e promover a articulação de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso.

O processo de avaliação contínua deste Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio será desenvolvido por meio dos Órgãos Colegiados, Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de Curso, sendo utilizados de forma complementar, também, os resultados de pesquisas realizadas com egressas/os, com o setor produtivo onde estes atuarem e onde as/os estudantes exerçam atividades de estágio e/ou práticas de ensino, pesquisa e extensão.

 De forma sistêmica, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) – um Órgão Colegiado “de natureza consultiva, deliberativa e normativa, no âmbito dos aspectos avaliativos acadêmicos e administrativos” (Ifal, 2020d) – busca o aprimoramento constante dos cursos ofertados pelo Ifal, realizando a avaliação sistêmica dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs). Isso é feito por meio de autoavaliação sistêmica "segundo o roteiro geral proposto em nível nacional, acrescido de indicadores específicos, projeto pedagógico, institucional, cadastro e censo” (Ifal, 2020d). Além disso, a Procuradoria Educacional Institucional (PEI) desenvolve pesquisas institucionais com o intuito de obter dados que fundamentam as análises da CPA, a fim de que esta possa coordenar os processos internos de avaliação, sistematizar e ofertar as informações necessárias para a retroalimentação do sistema de autoavaliação e melhoria contínua dos PPCs e, consequentemente, do Ensino Superior ofertado pelo Ifal.

 Este Projeto Pedagógico de Curso será constantemente avaliado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e pelo Colegiado de Curso. O NDE faz o “acompanhamento do processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso” (Ifal, 2021b, art. 2º) e o Colegiado promove o “acompanhamento e avaliação permanentes do curso” e tem função de “acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso” (Ifal, 2021c, art. 4º). Esses órgãos, tomando por base as dimensões do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), realizarão o processo de autoavaliação do curso organizado em áreas, tais como: gestão, responsabilidade social, avaliação do processo de ensino-aprendizagem, docentes, técnicosadministrativos, estudantes, infraestrutura, relacionamento intra e interinstitucional e questões correlatas.

 A avaliação externa será realizada “por membros externos, pertencentes à comunidade acadêmica e científica, reconhecidos pelas suas capacidades em áreas específicas e portadores de ampla compreensão sobre instituições universitárias” (INEP, 2020). Todas essas informações, aliadas ao resultado futuro do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e de outros índices relacionados à absorção de egressas/os e necessidades de atualização dos componentes curriculares e infraestrutura, serão utilizados na constante avaliação deste Projeto Pedagógico de Curso, visando à sua efetividade no processo educativo.

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